sábado, 27 de fevereiro de 2010

Bailar como si no hubiera mañana.

O ano começou bombandoo, e não exatamente no bom sentido. Depois do recesso de fim de ano minha aulas voltaram só no dia 11 de janeiro, porque aqui o Natal vai até o dia 6, dia de Reis. Até aí tudo bem, se não fosse o fato de que dia 13 já teríamos uma entrega de projeto em equipe. A primeira de oito entregas, uma por semana. Resumindo: 2 meses de muito trabalho e stress. Foram noites viradas, fins de semana trabalhando, arranca-rabo com a equipe... pra no fim o trabalho dar um nó e o resultado ser um pouco decepcionante. Minha equipe era formada por mim, César e Marina. Um fala demais, filosofa demais, calcula a posição dos planetas pra tirar qualquer conclusão. A outra é objetiva até a alma, as vezes age antes de pensar. Então no começo eu estava aí um pouco de mediadora da situação, mas na últimas semanas eu perdi minha paciência e acabei soltando os cachorros.
Paralelamente a isso, um belo dia chego em casa e nos tinham cortado a luz. Exatamente no meio do caos das entregas quando eu necessitava da internet mais do que nunca. Tive que me virar, dormir na casa de amigos pra continuar trabalhando no projeto. Eu e Kari ligamos pra companhia de eletricidade e descobrimos que as contas não eram pagas a 4 meses. Ok! Como assim? Todos os meses dávamos o dinheiro das despesas pra Josi, onde estava nosso dinheiro?Depois de 2 dias ela pagou, religou, pediu desculpas, mas ficou um clima meio chato no ar, e este foi o estopim para uma série de D.R's entre companheiras de piso. Conversamos muito civilizadamente e chegamos à conclusão de que duas estudantes e uma trabalhadora com filho na mesma casa não era muito compatível. Diferença de horários, de estilo de vida... na verdade tudo isso era uma máscara para o real problema: a confiança já era. Eu e Kari resolvemos mudar de apartamento e nos finalmentes do processo toda a "civilização" da Josi já tinha ido pro buraco.
Agora junta tudo: excesso de trabalho no master, stress em equipe, clima péssimo em casa, dia marcado pra deixar a casa sem ter a menor idéia de onde vai morar. Soma com a Karina levando uma queda da escada e quebrando o pé, meu pai batendo o carro e se machucando no Brasil, visitas e telefonemas frustrados em busca de um novo apê. Ui!! Xô urucubaca! Isso é que dá não pular minhas ondinhas no reveillon.
Depois de muita procura e muita calculadora encontramos nosso novo piso: bem grande, bem localizado, bem iluminado, e o mais importante: compartilhado entre mim e mais 3 fofas! Karina e Stefanie, que vocês já conhecem, e Flor, que eu também ainda não conheço. Hahahaha! Mas que já sei que é uma fofa também, amiga da Karina, venezuelana, vem fazer um mestrado em design de interiores na mesma facul que eu. Agora eu tenho um quarto grandee, uma cama grandeee, tenho autonomia pra fazer o que quero na minha casa, não me sinto mais morando na casa alheia, incomodando a alguém, tudo isso pagando o mesmo valor de alguel de antes. Engraçado né? A gente tem que passar por umas situações super chatas pra poder evoluir. Se não fosse tudo isso eu estaria até agora me incomodando de deixar um pratinho sujo na pia porque estava atrasada, preocupada com a hora de chegar em casa, com o peso dos meus passos até o banheiro de madrugada, se levo ou não uma visita pra casa. A melhor coisa que podia ter acontecido foi essa mudança.

FOTO: A SALA DA CASA DA VOVÓ. NOSSA NOVA CASA.

Final feliz pro episódio mudança de piso. Final regular pro episódio projeto em grupo: como eu já disse o resultado final foi meio decepcionante e no fim eu saí intrigadíssima com o César. Depois de outras D.R's decidimos que não íamos jogar fora nossa amizade por isso, apenas deixaríamos de trabalhar juntos.

Mas calma gente, o começo do ano também teve suas coisas boas. Como eu tava meio afim de extravasaaar geral no meio de tanta confusão, sempre que tinha uma oportunidade eu "salia de fiesta". E como as niñas são mais estilo filminho & pipoca eu me aproximei muito da Ju e da Mirela, arquitetas gaúchas do máster da Kari, e da Camille, publicitária colega da Unifor que eu encontrei aqui em barça por acaso e que virou a melhooor companheira de farras.
Gente, vocês não têm noção do que é sair pra night aqui. Pra começar tem mil opções de boate, pra todos os gostos, quase sempre com mais de um ambiente, sempre cheias. Algumas das que eu já fui são: Opium, CDLC, Shoko, Bikini, Catwalk, Magic, Otto Zutz, Sutton, Razmatazz. Pra completar sempre tem a opção de entrar de graça. Você vai andando na rua e vai chovendo flyers na sua mão que dão direito a entrar em algum lugar, muitas vezes com direito a uma "copa", ou seja, uma bebida. Fora isso sempre tem lista na internet pra você colocar o nome e quantos convidados você quiser levar pra entrar até determinada hora. Se por acaso você não tem nome na lista, não tem flyer, se atrasou: ok, você paga a entrada. Mas ela sempre te dá direito a uma bebida, uma comidinha. (Leia-se sushi, absolut com redbull... né brinquedo não).
Assim como em Fortaleza a balada só começa a bombar a partir de 1, 2h da manhã e costumam durar até as 6, 7h. Então, já que o negócio começa tarde a solução é reunir-se antes na casa de alguém, tomar uma bebida, comer algo... o bom e velho "fazer as bases", até porque as bebidas dentro das discos são absurdamente caras.

FOTO: EU E CAMILLE EM UMA PRÉ-OPIUM NA CASA DELA.

FOTO: MIRI E JU, AS GAÚCHAS.

FOTO: LADY'S NIGTH

FOTO: NA MAGIC. NESSA SÓ TOCA ROCK, ME ENCANTÓ.

FOTO: EU, CAMILLE E AS BAILARINAS DA SUTTON.

Eis que pousaram aqui em Barcelona uns amigos da Mariana, a carioca. Um deles tinha um projeto pra um programa de TV e veio gravar um piloto pro Multishow. A Mari apresentou, saímos todos juntos, fizemos algumas farras, um jantar, eu acabei até sendo câmera-woman amadora deles e ajudando nas gravações.

FOTO: UP IN THE AIR! GRAVANDO NO PARQUE DO LABIRINTO.

FOTO: JANTARZINHO DOS BRAZUCAS COM OS DOIS METIDOS: A PORTUGUESA E O CATALÁN

FOTO: TODOS EM POLAROID, O BAR DE SEMPRE.

FOTO: SUSHIZINHO NA DISCO.

FOTO: LIGHTNING OPIUM MAR.

FOTO: COM MARI E MARINA.

FOTO: AT RAZZZZ.